O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou que o Comitê Organizador Rio 2016 criará um site chamado "Transparência Olímpica" para que o público possa ver de onde vem e para onde estão indo os recursos disponibilizados para o sucesso dos Jogos Olímpicos de 2016. De acordo com Paes, esse site deverá entrar no ar ainda nesta semana. "Pretendemos colocar esse site para incluir o planejamento estratégico da Prefeitura. O site servirá para consulta do que está sendo gasto, de onde vem e em que está sendo aplicado o dinheiro", afirmou Paes.
O prefeito respondeu aos críticos que são contra a Olimpíada de 2016 na cidade brasileira e afirmou que os recursos destinados à saúde e educação não serão diminuídos ou desviados para os projetos e obras dos Jogos Olímpicos.
"Os Jogos não podem ser um problema para o Rio então não se pode tirar recursos nem da saúde nem da educação para viabilizar os Jogos. Vamos fazer a coisa bem organizada e planejada e sabemos que a prefeitura não tem como fazer a Olimpíada sozinha. Os recursos do governo federal são de suma importância no planejamento estratégico. Se os recursos vêm do pré-sal ou recursos da união é uma coisa que veremos depois", afirmou.
Sobre o alto custo dos Jogos Pan-Americanos de 2007, que também gerou muitas críticas na época, Paes afirmou que foi necessário o alto investimento para que a competição sediada no Rio fosse feita com sucesso. "Não imaginava que os Jogos seriam tão extraordinários e por isso o orçamento ficou alto".
Sobre as datas e o início das obras, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, afirmou que em novembro, alguns representantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) visitarão o Rio para estipular as datas e fazer a primeira vistoria à cidade. De acordo com Nuzman, a partir daí os Jogos começarão.
Nesta segunda, em reunião no Rio foram assinados três decretos. Um deles institui o Rio Escritório de Negócios, que servirá para prospectar e articular oportunidades de negócios e investimentos na cidade. O Instituto Pereira Passos será sede desse instituto e a gestão caberá à Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento. Esse decreto servirá para prestar assistência aos investidores e auxiliar no acesso a informações e dados.
Outro decreto é o do Legado Olímpico, que determina as ações no âmbito da esfera municipal, capazes de identificar ou mensurar os legados decorrentes dos mega-eventos realizados na cidade do Rio de Janeiro.
"Hoje chamamos atenção para intervenções importantes que não fazem parte dos investimentos olímpicos como, por exemplo, a duplicação da Salvador Allende. Demos uma olhada rápida em dados da Secretaria do Desenvolvimento que apontaram as cidades mais beneficiadas pelo Legado como Barcelona e Sydney. A cidade tem uma oportunidade e que cabe a ela potencializar os benefícios que podem vir de uma Olimpíada", afirmou.
O terceiro e último é a Marca Olímpica, que dispõe sobre a identificação visual dos documentos oficiais e correspondências, considerando a necessidade de uniformizar a identificação visual nos documentos.
Fonte: http://esportes.terra.com.br/interna/0,,OI4021864-EI1894,00.html
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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